quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tangibilidade e Expansibilidade

"Cristo é o centro organico do cosmos". ( Teilhard de Chardin). Por Que?
        "Por que nEle está suspenso fisicamente, em definitivo, todo o desenvolvimento, mesmo natural, do Universo inteiro, isto é, não apenas da Terra e da humanidade, mas também de Sírio, de Andromeda, dos Anjos, de todas as realidades de que dependemos fisicamente, de perto e de longe (isto é provavelmente de todo o Ser participado)". E Cristo é, ainda, centro organico do Universo, por ser o centro " não somente do esforço moral e religioso, mas igualmente de tudo o que  supõe esse esforço, a saber, de todo crescimento do corpo e do espirito".
          Por sua posição e por sua função dentro do cosmo, ele é universal. Por sua posição como Ele, é " o liame concreto que une entre si todas as entidades universais e lhes confere um último poder de se apossar de nós", de ser bicéfalo. Por sua função como Cristo-Ponto-Omega " não; se comporta como um ponto de convergencia morto e passivo, mas como Ele, é o centro de irradiação para as energias que conduzem o Universo para Deus, através de sua Humanidade". Por força dessa dimensão cósmica universal, Cristo anima e informa todo o trabalho humano, todos os determinismos materias e todo o processo de evolução. Por isso, " tudo é fisicamente 'cristificado', em torno a nós, e tudo pode se-lo ainda mais".
          Daí resulta que o cosmos todo aparece como o corpo de Cristo em (Fazimento). Ele não acabou ainda de se formar por que a evolução ainda não chegou ao seu termo, e Deus ainda não é tudo em todos  
(1Cor 15, 28)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Educação e cuidados: mitos e ciência do crescer saudável » cpfl cultura

Educação e cuidados: mitos e ciência do crescer saudável » cpfl cultura


O desenvolvimento humano se faz por meio de fases, como uma espécie de mudança em módulos, em que, em cada fase ou em cada módulo, temos características, comportamentos, sintomas, manias e até uma personalidade diferente. Aprender esta dinâmica e saber reagir e lidar com ela é contribuir para o bom desenvolvimento da fase seguinte e promover a estruturação básica do que será a personalidade final do sujeito. Com Ivan Capelatto.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Deus Existe? A quem cabe o ônus da prova? Parte 1 de 2

Pensamento e Liberdade em espinosa - parte 1

Em busca do orgasmo perdido

Revista Trip - Em busca do orgasmo perdido
O orgasmo libertário de Wilhem Reich volta a ganhar força numa era de banalização do sexo





Wilhelm Reich causou escândalo ao defender a função libertária do orgasmo, inspirou a contracultura e gerou discípulos como Roberto Freire e Gaiarsa - antes de sair de moda. Na era da banalização do sexo, suas ideias voltam a ganhar sentido e seguidores

“Relaxa e goza!”, prega o ditado popular como saída para enfrentar situações de estresse e tensão. A máxima pode ser lida como uma tradução para lá de simplificada de uma teoria psicanalítica séria que desde o início do século passado vem associando orgasmo com libertação. Para o psicanalista austríaco Wilhelm Reich, além de proporcionar prazer, a função do orgasmo é produzir uma carga energética poderosa capaz de dissolver a “couraça neuromuscular do caráter” de indivíduos bloqueados pelas exigências de uma sociedade hierarquizada em que a sexualidade é oprimida. Reich trabalhou com Freud nas primeiras décadas do século 20 e trocou a Europa pelos EUA em 1939, onde depois seria perseguido e preso, sobretudo por seu passado comunista.

A partir do fim dos anos 60, tornou-se uma das referências teóricas para o movimento da contracultura. Suas propostas para pensar a sexualidade como ponto central da existência humana deram origem a quatro tipos de terapias cujo denominador comum é o prefixo bio: bioenergética, a mais famosa delas, biodinâmica, biossistêmica e biossíntese. No Brasil, dois importantes autores construíram suas obras inspirados em Reich: o médico e psicanalista Roberto Freire, autor de best-sellers como Ame e dê vexame Sem tesão não há solução, que ajudaram a popularizar o pensamento reichiano, e o psiquiatra José Angelo Gaiarsa, falecido este ano.

Satisfação genital


Em 1927, Reich publicou a primeira edição de A função do orgasmo, um dos seus títulos até hoje mais conhecidos. Reescrito e ampliado até 1942, essa última versão foi editada pela Brasiliense e lançada aqui em 1975, no auge da emergência dos movimentos alternativos, e ainda está nas livrarias, agora na sua 19ª edição. O primeiro texto de A função do orgasmo foi escrito quando Reich tinha 30 anos e havia sete militava na Sociedade de Psicanálise de Viena ao lado de Freud, de onde seria expulso pelas articulações que fazia entre psicanálise e as ideias comunistas que abraçou e pelo combate ao nazismo nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial.

Reich fazia parte do pequeno grupo de psicanalistas que dava ouvidos aos sintomas neuróticos dos primeiros pacientes a se deitar em divãs para falar de seus problemas sexuais. Naquele momento, a libertação em relação às repressões era o principal objetivo da psicanálise. Os reflexos dessa preocupação estão na frase “problemas econômicos sexuais na energia biológica”, subtítulo de A função do orgasmo, e em toda a estrutura do livro, cujas afirmações provocaram profundas transformações na cultura sexual. Logo nas primeiras páginas do capítulo dedicado ao desenvolvimento da teoria do orgasmo, Reich escreve: “É simples e parece até vulgar, mas eu sustento que toda pessoa que tenha conseguido conservar alguma naturalidade sabe disto: os que estão psiquicamente enfermos precisam de uma só coisa – completa e repetida satisfação genital”.

Essas e outras orientações soaram escandalosas em um ambiente sexual repressor e reprimido, fortemente influenciado pela moral rígida do período vitoriano e diametralmente oposto à cena sexual contemporânea. “Não se poderia estar vivendo uma situação mais oposta àquela. O sexo hoje é tão escancarado que muitas vezes perde o valor. São duas épocas extremas e o século passado experimentou esses dois extremos fortes: da máxima repressão à liberalização total”, diz o psicoterapeuta corporal Rubens Kignel, diretor do Instituto Brasileiro de Biossíntese, estudioso de Reich e um dos que seguiram os caminhos da bioenergética pela orientação de Roberto Freire, de quem foi paciente nos anos 70.
“A sexualidade é um dos pontos mais sensíveis da vida humana. Uma sexualidade mais livre quer dizer uma vida mais livre”, diz o somaterapeuta João da Mata
A liberalização total banalizou o sexo na vida cotidiana. O excesso de oferta de pornografia, ao alcance de um clique do mouse, as relações sexuais descartáveis, as imagens sexualizadas onipresentes nas campanhas publicitárias e na programação de TV, no entanto, não garantem que as repressões que motivaram a obra de Reich tenham sido superadas. Apesar de a expressão “revolução sexual” (que deu título a um dos livros de Reich, escrito em 1936) ter se popularizado como sinônimo de uma mudança de valores que abriu espaço às novas formas de experimentar a sexualidade – fora da estrutura familiar, antes do casamento, em arranjos homossexuais –, a ideia de liberdade sexual é contestada por muitos autores. O sociólogo francês Michel Bozon, por exemplo, não acredita que “revolução sexual” seja um termo adequado para definir as mudanças de comportamento que começaram nos anos 60. Para ele, o que aconteceu foi a criação de um novo conjunto de normas, que podem ser tão repressoras quanto as antigas.

Essa percepção se expressa nos consultórios dos terapeutas que trabalham com bioenergética e confirmam a atualidade da obra de Reich. “Ainda há muitas dificuldades de viver a sexualidade de maneira plena. Mesmo com toda a liberdade de escolha, as repressões ainda existem e ainda há um aspecto moral que impõe à vida sexual uma série de dificuldades. Trabalhar com Reich continua muito válido”, diz Rubens Kignel. “A revolução sexual que Reich pregava ainda não houve”, defende o somaterapeuta João da Mata. Ele afirma que a banalização do sexo nada tem a ver com o pensamento de Reich, que pregava uma sexualidade plena com afetividade e amor. Embora reconheça que se vive hoje dentro de uma moldura de experiência sexual mais ampla – com arranjos afetivos mais livres que no passado –, ele acredita que a força do capitalismo em todas as formas de sociabilidade faz do sexo mais um objeto de consumo. “O corpo é cultivado para mostrar, não para gozar.”

João da Mata é discípulo de Roberto Freire, cuja produção teve Reich como influência e referência. “Freire tropicalizou a teoria de Reich”, explica Mata. Coube ao terapeuta brasileiro acrescentar ao pensamento do psicanalista austríaco uma metodologia que incorpora práticas corporais como o teatro, a capoeira e um componente libertário que define a somaterapia, a terapia anarquista criada por Freire. Com grupos em atividade permanente, a somaterapia propõe movimentos corporais que simulam os efeitos da energia sexual no corpo a partir de exercícios com o objetivo de libertar o paciente da tal “couraça neuromuscular do caráter” pensada por Reich.

O médico e o poeta
Granger Collection / Other images
Reich em seu laboratório em 1944
Reich em seu laboratório em 1944
No Brasil, o pioneiro no trabalho com essa couraça, pedra de toque da terapêutica reichiana, foi José Angelo Gaiarsa. Morto em outubro, aos 90 anos, ele deixou como legado uma ampla obra sobre libertação sexual, tema que perpassa seus cerca de 25 títulos publicados. “Seus livros foram muito importantes e se tivessem sido escritos em inglês teriam sido referência no mundo inteiro”, diz Rubens Kignel, que atribui as diferenças entre Gaiarsa e Freire ao estilo: enquanto o primeiro era mais médico e analítico, o segundo era mais poeta e romântico.

Esse romantismo fez com que Freire se autodefinisse como “filósofo do tesão”. A somaterapia, prática criada por ele há 40 anos, tem como sustentação a defesa do prazer como arma revolucionária de combate ao autoritarismo. Por tudo isso, ainda é vista como marginal pelo acento que dá ao pensamento anarquista e libertário e pelas críticas que faz às relações de poder. “A sexualidade é um dos pontos mais sensíveis da vida humana. Uma sexualidade mais livre quer dizer uma vida mais livre”, defende Mata. Esse tipo de pensamento casava com os objetivos da contracultura e com as reivindicações de liberdade, que passavam por um corpo livre para uma vida sexual plena e satisfatória.

A expectativa de liberdade levou, reconhece Rubens, a alguns exageros. Grupos terapêuticos de fim de semana com “todo mundo nu e gritando” se multiplicavam no rastro do amor livre dos hippies dos anos 70. No auge da prática, os encontros eram quinzenais e a proposta era passar por experiências radicais de liberação. “Podiam ser boas, mas também podiam ser complicadas. Porém muitas coisas eram sérias. Mesmo que fosse ficar nu, era sério, tinha um conceito em cima disso. Depois acabou virando festa”, lembra Rubens.

A porra-louquice dos anos 70 foi-se e levou consigo alguns traços do pensamento de Reich que hoje se mostram ultrapassados. A ênfase nos aspectos biológicos do orgasmo, tônica dos textos de Reich a partir da sua mudança para os EUA; um detalhado manual do “orgasmo correto” em todas suas fases; e um ideal romântico do “gozo cósmico”, de entrega infinita, ou de uma “vida orgástica” são alguns dos pontos que mesmo os seguidores de Reich descartam hoje.

Existem outros aspectos do pensamento reichiano, no entanto, que foram revitalizados pelas neurociências. Uma de suas teses básicas é que a consciência vem da percepção do corpo. “Reich já falava disso e os exercícios de percepção do corpo que ele propõe já eram formas de chegar à consciência”, explica o psicoterapeuta Ricardo Rego, do Instituto Brasileiro de Psicologia Biodinâmica. Doutor em psicologia pela USP, Ricardo integra um grupo de dez pesquisadores que retomou a leitura de Reich, não mais à luz da contracultura, mas no ambiente acadêmico. “A contracultura produziu uma certa visão sobre Reich e até hoje os reichianos pagam um preço por isso”, diz ele.

Ricardo foi um dos alunos de Paulo Albertini, precursor nos estudos de Reich na USP. Professor do Instituto de Psicologia da universidade desde 1978, Albertini propôs em 1986 a criação de uma disciplina sobre o autor de A função do orgasmo. Seis anos depois, defendeu a primeira tese inteiramente dedicada à investigação das ideias de Reich no Brasil, e desde então, tem se dedicado a orientar pesquisas de pós-graduação sobre o psicanalista austríaco. Entre mestrados e doutorados, já são dez trabalhos voltados ao estudo do pensamento de Reich.

Almoço de domingo

Albertini acredita que ainda há muito a ser lido e pesquisado, num movimento que pode trazer à tona mais do que as ideias de Reich, tão em voga nos anos 70. Com Albertini, novos reichianos foram, a partir dos anos 90, conquistando espaço na academia, movimento que João da Mata também percebe em relação ao trabalho de Freire. “Estão surgindo alguns cursos e grupos de pesquisa”, constata Mata, ele mesmo hoje professor na Universidade Federal Fluminense.

Na USP, Albertini garante não ter passado por adversidades, mas lembra quando preencheu um formulário sobre seus temas de pesquisa e escreveu “teoria do orgasmo”. O documento voltou devidamente revisado para “teoria bioenergética”. Hoje, no ambiente universitário, a barreira a enfrentar é outra. Reich é apontado como um pensador que contribuiu para relações contemporâneas marcadas pela ausência de vínculos afetivos sólidos e para experiências de sexualidade narcísicas. “Não era nisso que ele apostava”, diz Albertini, lembrando que o espírito reichiano não era o da quantidade, mas da qualidade das relações sexuais. Ele defende que a crítica de Reich ao patriarcado foi um ponto fundamental para desmontar as estruturas hierárquicas da sociedade que sustentam a opressão sexual. Albertini recorda a afirmação de uma aluna que, nos anos 80, expressou a visão de Reich sobre as relações autoritárias: “Violento é o almoço de domingo em família”.


http://revistatrip.uol.com.br/revista/195/reportagens/em-busca-do-orgasmo-perdido.html

Uma única sessão de massagem é capaz de melhorar a imunidade, mostra estudo

Após a massagem, os participantes apresentaram aumento no nível de leucócitos

Pesquisadores do departamento de psiquiatria e neurociências do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles (EUA), descobriram que uma simples sessão de massagem é capaz de melhorar a imunidade de uma pessoa.

Segundo os pesquisadores, cerca de 9% dos adultos que residem nos EUA passaram por ao menos uma sessão de massagem no último ano. "As pessoas sempre buscaram a massagem como parte de uma vida saudável, mas até agora não havia provas de que a terapia pudesse melhorar a resposta imunológica", explica Mark Rapaport, médico responsável pelo departamento.

A pesquisa avaliou dois grupos: um deles, com 29 pessoas, foi submetido a 45 minutos de massagem sueca (parecida com a massagem clássica ou relaxante que conhecemos no Brasil) e o outro, de 24 pessoas, recebeu apenas toques leves no corpo. Todos os participantes tiveram amostras de sangue coletado cinco minutos antes da sessão, e 5, 10, 15, 30 e 60 minutos após a massagem.

O grupo que recebeu a massagem sueca apresentou, entre outras alterações, mudanças significativas no nível de leucócitos (glóbulos brancos do sangue) e uma redução nos níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

O estudo será publicado na edição de outubro do Journal of Alternative and Complementary Medicine.

Fonte: noticias.uol.com.br

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A revolução da alma.

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.

Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo (a), e seja seu melhor amigo (a) sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.

Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está "pronto“ para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer.

Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.

(Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto "Revolução da Alma“ no ano 360 a.C.).

Leonardo Boff - Ética e Ecologia desafios do século XXI






O livro, Saber Cuidar. Ética do Humano – Compaixão pela Terra, faz um convite à reflexão sobre o cuidado e a compaixão. Leva a um despertar do homem para uma reflexão crítica sobre os problemas do mundo, onde a falta de atitudes de cuidado são os sintomas dos maiores problemas da humanidade. A degradação ambiental do planeta, as relações entre as pessoas e a falta de conhecimento de si mesmo, leva a falência da Terra. O autor apresenta através de fábulas e mitos a origem do homem e o significado do cuidado. Sendo a essência do ser humano, o saber cuidar, sendo preciso em primeiro lugar, voltar ? se e olhar para si mesmo e respiritualizar ? se. A proposta é uma nova ética para a conduta humana nas relações com o meio e com o outro, partindo para uma nova ótica. Apresenta caminhos para a cura e o resgate da essência humana, quando o homem deve passar por uma alfabetização ecológica, revendo os hábitos de consumo, aprendendo a conviver, a tocar, a mostrar seu carinho e sua generosidade, alimentar o amor, o contato humano, aumentar a capacidade de sentir, viver e conviver, aprendendo a cuidar do planeta, sempre envolto em uma ética de cuidado. Saber cuidar, a essência da vida humana está dentro de cada um, e todas as respostas estão dentro do ser humano, basta querer achá-las. Neste mundo tecnológico, com o avanço cada vez maior das produções e conseqüentemente do consumismo desenfreado, é árduo o trabalho de realizar um cuidado específico para que não aumente e até se controle o número cada vez maior de excluídos, espoliados, empobrecidos, condenados a uma vida cega de conhecimentos, solitária de amor e ternura, e praticamente abandonados. O homem está cada vez mais só e, com certeza, se deixando fechar-se em si mesmo, esquecendo-se de cuidar de si, das coisas ao seu redor, do outro e do mundo onde vive. O livro ?Saber Cuidar, traz os conceitos de cuidado, inerentes ao ser humano, como crítica à civilização que, agonizante, pede para superar os desafios e através do ?cuidado?, como suporte real da criatividade, da liberdade e da inteligência, precisa urgentemente renascer do fundamental do humano. O cuidado nasce quando se conhece a essência de todas as coisas, quando se descobre os propósitos e finalidades da vida, quando o homem se compromete e assume a responsabilidade de zelar, atender e preocupar-se com o outro. O livro demonstra uma evolução de idéias em um crescente, trazendo a idéia do cuidado em relação às formas de cuidar; a falta de cuidado no mundo atual; o que seria necessário para amenizar esse mal, resgatando a respiritualização como um dos remédios da humanidade; os caminhos para se encontrar o local de origem da essência do ser humano. Envolve a filosofia como elemento de aprendizado em busca das origens do cuidado com a Terra, com o homem, com o Universo e com os outros homens, trabalhando a sustentabilidade da sociedade. Ao envolver o homem no cuidado, faz renascer diversos modos de cuidado; as ressonâncias do cuidado em diversas atitudes, como o amor a justa medida, a ternura, a carícia, a cordialidade, a convivialidade e a compaixão, resgatando os modos de ser essenciais ao ser humano. Abordando a importância do cuidado com as pessoas, sobretudo com os diferentes culturalmente, com os penalizados pela natureza, com os espoliados, os pobres, os excluídos, as crianças, os velhos, os moribundos. Ressalta, ainda o cuidado com as plantas, os animais, as paisagens e principalmente com a Terra. Resta ao homem a interiorização da complexidade do pensamento do saber cuidar e frente a esse entendimento tomar a atitude de ?cuidar?, como prioridade de vida.

TRANSIÇÃO - GLANDULA PINEAL E A MEDIUNIDADE - PARTE 1




1.2 Instrumentos de Medida de Qualidade de Vida.
Houve na última década uma proliferação de instrumentos de avaliação de qualidade de vida e afins, a maioria desenvolvidos nos Estados Unidos com um crescente interesse em traduzi-los para aplicação em outras culturas. A aplicação transcultural através da tradução de qualquer instrumento de avaliação é um tema controverso. Alguns autores criticam a possibilidade de que o conceito de qualidade de vida possa ser não-ligado a cultura (FOX-RUSHBY e PARKER, 1995). Por outro lado, em um nível abstrato, alguns autores tem considerado que existe um "universal cultural" de qualidade de vida, isto é, que independente de nação, cultura ou época, é importante que as pessoas se sintam bem psicologicamente, possuam boas condições físicas e sintam-se socialmente integradas e funcionalmente competentes (BULLINGER, 1993). A busca de um instrumento que avaliasse qualidade de vida dentro de uma perspectiva genuinamente internacional fez com que a Organização Mundial da Saúde organizasse um projeto colaborativo multicêntrico. O resultado deste projeto foi a elaboração do WHOQOL-100, um instrumento de avaliação de qualidade de vida composto por 100 itens.

Bate-papo sobre Medicina Integrativa no TVENDO E APRENDENDO | Parte 1

Naturopatia/ Mediciana Integrativa

A medicina natural (também chamada de naturopatia) é uma medicina integrada, que enfatiza a capacidade intrínseca do corpo para curar-se e manter-se. Naturopatas utilizam recursos naturais como ervas e alimentos ao invés de fármacos sintéticos e cirurgias. A naturopatia inclui muitas modalidades de tratamento, tendo uma abordagem Integrada (holística) e proporciona uma assistência ao paciente/cliente, que pode ser acompanhada juntamente com a medicina alopática. O termo naturopatia foi utilizado pela primeira vez pelo Dr. John Scheel, em 1985. Em 1902 Benedict Lust também passou a utilizar. Este tipo de prática, aborda o paciente como se fosse único e os tratamentos são específicos para cada pessoa.
As práticas naturopáticas se baseiam em tratamentos e cuidados nos corpos, bio-psico-fisiológicas que buscam reequilibrar as funções do organismo e outras situações anormais existentes nos corpos, proporcionando ao mesmo tempo as condições indispensáveis à manutenção e recuperação do seu equilíbrio, no total respeito as leis naturais que regulam as funções do corpo humano.

Saúde Segundo a OMS


Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc. O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.
A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde.
Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade necessária para ações em todos os níveis da organização social.
Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias.
As definições acima têm seus méritos, mas provavelmente a segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente.