segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Método Movimento Inteligente - Ginástica Laboral

HTM GINASTICA LABORAL..avi

Ginástica Laboral




Espiritualidade nas Organizações

Espiritualidade nas Organizações

Uma das mega- tendências mundiais do início do novo milênio é a busca pela espiritualidade, muitos de nós têm parado para repensar o sentido da existência. 
Nesse marco, surgem novas idéias no processo de análise de toda uma trajetória anterior de vida, seja em relação ao mundo dos negócios, família, hábitos e atitudes. 
A mesma prática deveria ser comum durante o ciclo de vida das instituições. Para iniciar, vejam o que foi declarado por um empresário pela internet: "No final de semana, minha empresa não vale absolutamente nada, exceto o valor dos equipamentos e matérias primas". Essa observação partiu de um diretor superintendente para a América Latina de uma multinacional de vocação industrial. Uma empresa na qual se considera como o papel mais importante de um executivo o de gestor do potencial humano. 
Pessoas espiritualizadas, ou seja, seres humanos que têm desejos, sonhos e, necessidades próprias do espírito humano possuem geralmente muito valor a agregar para o clima empresarial. As pessoas passam ao menos 1/3 de seu tempo e de toda sua vida dentro dos ambientes em que desenvolvem sua vida profissional. Ali se criam relacionamentos duradouros, aprendizado de vida, maturidade profissional, mas também ódio, rancor, inveja, fofoca e uma série de outras atitudes. Costuma-se dizer que empresas são os grandes templos de nossa época. Em muitos funcionários o sentido de viver se restringe apenas em alcançar os objetivos e metas da empresa a desenvolver seus projetos profissionais e isso, portanto tem ainda um peso maior. 
Veja que dessa forma a empresa passa a exercer um papel de desenvolvimento civilizatório. É, portanto o espaço onde cada um de nós terá a oportunidade de aprender a aprender, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a ser. 
Com a globalização a intensidade de relacionamos próximos torna-se mais evidente. Descobrimos outros povos, com outras estruturas sócias e de trabalho. Aprendemos com eles. Compreender o negócio sobre vários pontos de vista pressupõe compreender o ser humano, sua forma de comunicação, seus processos de aprendizagem, suas criações e suas relações com o ambiente de trabalho. 
A relação ensino-aprendizagem é um dos processos que sempre sofre grande impacto quando buscamos em outras fronteiras a forma de educação praticada, seja ela formal ou não. Novas metodologias e outros ambientes de aprendizagem se descortinam e sentimos a necessidade de rever nossos paradigmas de modo a permitir uma formação do ser humano integral e que cultive valores verdadeiros, voltados para uma espiritualidade genuína. 
Mesmo as novas tecnologias, como a aprendizagem mediada por computador nos dão sinal de que o homem evolui diante da aprendizagem, mediante ao fato de que crianças e jovens dominam as ferramentas tecnológicas com muito mais destreza do que os adultos. 
Um outro empreendedor, italiano com aproximadamente sessenta anos de idade. Propôs que a transformação pela qual estamos passando hoje nunca antes foi sonhada: "Quando eu era criança, meus heróis eram soldadinhos de chumbo! As novas gerações tiveram como heróis seres com habilidades super-humanas!". Seres que voam, vêem através da matéria, movem objetos com a força do pensamento, são telepatas etc. No mínimo na imaginação dessas gerações, já existe uma nova humanidade. 
É realmente fantástico o quanto a mente humana pode ser transformada diante das experiências que vive no seu universo imediato , o que inclui as empresas. Portanto, a convicção de que a transcendência, a busca pela espiritualização é um dos elementos de reflexão em que os setores responsáveis por desenvolvimento deverão estar atentos não pode ser ignorada. As ferramentas e estratégias pela qual a empresa se adaptará a essa realidade trará um “boom” de criatividade para o departamento de Recursos Humanos. 
Tenho assistido a práticas sensacionais e gostaria de citar aqui duas empresas que servem de referencial na área como cases de sucesso a fim de que os interessados possam entrar em contato: Natura em São Paulo e Algar em Minas Gerais. 
Fonte:http://www.genesisedu.com.br
    

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Harold Dull Watsu





Watsu: é um serviço corporal aquático, que foi desenvolvido por Harold Dull em 1980 flutuando seus estudantes de Zen Shiatsu em água morna, aplicando seus alongamentos e movimentos. Desde então, o watsu tem feito parte de clínicas e spas em todo o mundo, Watsu tem evoluído no que muitos consideram o mais profundo desenvolvimento em trabalhos corporais em nosso tempo.
Benefícios do Watsu
Os efeitos simpatolíticos do Watsu levam a uma melhora no sistema nervoso parassimpático. Mudanças fisiológicas ocorrem por todo o corpo. Estas mudanças podem incluir:
  • Diminuição da frequência cardíaca
  • Diminuição da frequência respiratória
  • Aumento da profundidade respiratória
  • Aumento da vasodilatação periférica
  • Aumento da atividade do músculo liso (digestão)
  • Diminuição da ativação dos músculos estriados (esquelético)
  • Diminuição da convulsividade
  • Diminuição de espasmos musculares
  • Diminuição da atividade do Sistema Reticular Ativador
  • Melhora na resposta do sistema imunológico
O Watsu ajuda a diminuir a tensão muscular e aumenta a variação de movimento. O apoio fornecido pela água fornece alívio na compressão nas juntas. Os movimentos na água proporcionam um leve alongamento da espinha e extremidades enquanto descarregam o peso sobre as juntas.
Os pacientes relatam diminuição da dor com a diminuição do espasmo muscular, aumento da variação de movimento e profundo relaxamento, causados pelo Watsu. Muitas pessoas também relatam uma diminuição na dor emocional.
Os terapeutas que utilizam o Watsu como parte de seu programa de terapia aquática relatam as seguintes melhoras em seus pacientes:
1.Benefícios imediatos após a primeira sessão
  • Aumento da variação de movimento
  • Aumento no relaxamento muscular
  • Diminuição do espasmo muscular
  • Diminuição de espasmos
  • Diminuição de dores
2. Benefícios de longo prazo após múltiplas sessões
  • melhora nos padrões de sono
  • melhora na digestão
  • melhora na resposta do sistema imunológico
  • diminuição das dores
  • diminuição da ansiedade
  • muitos clientes relatam uma diminuição da dor emocional
O Watsu está sendo incorporado em programas de tratamento terapêutico na água em hospitais, clínicas e centros de reabilitação em todo o mundo. Os terapeutas estão impressionados com os benefícios trazidos a muitos de seus pacientes. Algumas das pessoas que foram beneficiadas incluem aquelas que apresentam:
  • dano cerebral traumático
  • dano na medula espinhal
  • derrames
  • mal de Parkinson
  • artrite
  • paralisia cerebral
  • dor crônica
  • fibromialgia
  • espondilite anquilosante
  • pós-mastectomia
  • pós-cirurgia torácica
  • pós-estresse traumático
Muitos clientes relatam que não há nada mais eficiente em diminuir sua dor e melhorar sua habilidade de movimentação.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Psicologia das doenças.

Cuidado com á Psicologização das doenças!!! 


Psicologia das doenças.

 
....Segundo a psicóloga americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós.
Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.
Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga.
Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise.
Reflita, vale a pena tentar evitá-las:
DOENÇAS/CAUSAS:

AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram se apoiar nos outros.
ENXAQUECA: Raiva reprimida.. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE : Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo.. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Auto Hemoterapia Conversa com Dr Luiz Moura

UM POUCO DA HISTÓRIA
Apesar dos vários comentários das “autoridades” médicas, afirmando que a AH não tem fundamentação científica ou estudos prévios, uma simples pesquisa foi suficiente para traçar seu percurso histórico.
Em 1911, o médico F. Ravaut registrou sua utilização em diversas enfermidades infecciosas, em particular na febre tifóide e em várias dermatoses. Dr. Ravaut usou também a auto-hemoterapia em certos casos de asma, urticária e estados anafiláticos (Dicionário Enciclopédico de Medicina, T.1 de L. Braier).
Em 1912, o professor Sicard, da Sorbonne, Paris, utilizou-a empiricamente em tratamento de infecções e também para tratar da acne juvenil, com resultados muito positivos.
Em 1941, o Dr. Leopoldo Cea, no “Dicionário de Términos Y Expressiones Hematológicas”, pg. 37, cita: AH: “método de tratamento que consiste em injetar a um indivíduo cierta cantidad de sangre total (suero Y glóbules) tomada de este mismo indivíduo”. No mesmo ano, o Dr. H. Dousset, coloca a auto–hemoterapia na classificação de técnicas indispensáveis: “É útil em certos casos para dessensibilizações”.
Em 1976, Stedman, no “Dicionário Médico”, 25ª edição, na pg. 129, cita a utilização da AH, descrevendo seu procedimento. O mesmo acontece no livro “Index Clínico” – Alain Blacove Belair, publicado em 1977.
Ou seja, a AH é uma técnica reconhecida no campo médico, indicada por várias autoridades e com estudos publicados.
Mas no Brasil é que foi realizada a pesquisa mais esclarecedora. O professor Jesse Teixeira, médico consagrado em nosso país, provou que o Sistema Retículo-Endotelial era ativado pela auto-hemoterapia, em seu trabalho publicado e premiado em 1940 na “Revista Brasil – Cirúrgico”, no mês de Março.
Dr. Jesse Teixeira provocou a formação de uma bolha na coxa de pacientes, com cantárida, substância irritante. Fez a contagem dos macrófagos – células de defesa do sistema imunológico. Antes da auto-hemoterapia, a cifra foi de 5%. Após a auto-hemoterapia a cifra subiu a partir da 1ª hora, chegando após 8 horas a 22%. Manteve-se em 22% durante 5 dias e finalmente declinou para 5% no 7º dia após a aplicação. Em suma, o estudo comprovou que a auto hemoterapia provoca a quadruplicação dos macrófagos, aquelas células multi funcionais do sistema imunológico descritas por outro eminente médico brasileiro, Dr. Ricardo Veronesi.

ESTUDOS IMPRESSIONANTES!
A partir dessa constatação, Dr. Jésse Teixeira realizou uma pesquisa com a aplicação da auto-hemoterapia em pacientes que foram submetidos à cirurgia de pulmão, comprovando seu impressionante efeito: 0% de infecção hospitalar ou complicações pós-operatórias! Utilizou ele a autohemotransfusão de 20 cc logo após a operação; estando o doente ainda na mesa de operação.
A pesquisa foi baseada em 150 observações, das quais, a maioria, pertencentes à cirurgia de urgência (sem realização de profilaxia prévia), através dos casos passados pelo Serviço "Daniel de Almeida" a cargo do Dr.Jorge Doria, no Hospital de Pronto Socorro, no Rio de Janeiro, em 1937. Esta foi a primeira pesquisa brasileira publicada sobre o assunto, tendo sido premiada na categoria de originalidade, em março de 1940, na Revista "Brasil Cirúrgico". (Nota do Redator: Tenho disponível o trabalho, tanto xerocado em sua grafia original, quanto com ortografia atualizada).
Outro trabalho significativo é o do Dr Luiz Moura, eminente médico carioca, o primeiro presidente médico do INAMPS, que, quando estudante de Medicina, acompanhou o trabalho de seu pai, Dr. Pedro Moura, aplicando a auto-hemoterapia em pacientes que iriam à cirurgia, na Casa de Saúde S. José, no Rio de Janeiro, com a finalidade de evitar infecção ou complicações pulmonares pós-operatórias.
Fala o Dr. Luiz Moura: “Entre 1943 e 1947, quando cursava a Faculdade Nacional de Medicina apliquei a auto-hemoterapia seguindo a indicação de meu pai, Professor Pedro Moura, nos pacientes que ele operava na Casa de Saúde S. José, no Rio de Janeiro. A primeira aplicação era feita na residência do paciente e a segunda 5 dias depois, na Casa de Saúde, no quarto do paciente. A dosagem era sempre de 10ml. A finalidade da aplicação era evitar infecção ou outra complicação infecciosa pulmonar, já que a anestesia na época era feita em geral com éter, que irritava bastante os pulmões. O cirurgião geral, Dr. Pedro Moura adotou este método face ao sucesso da experiência do Professor Jésse Teixeira que registrou em 150 cirurgias as mais variadas, 0% de complicações infecciosas post-operatórias, em 1940”.
Dr. Moura, depois de formado continuou aplicando a auto-hemoterapia em casos de acne juvenil e dermatoses de fundo alérgico. Em 1976, aplicou a auto-hemoterapia no Dr. Garófalo, seu colega e amigo, que estava com obstrução arterial na coxa direita. Durante 4 meses, de 7 em 7 dias aplicava 10 ml de sangue. Após este período, o Dr. Garófalo, já podendo caminhar normalmente, submeteu-se a novos exames e comprovou que a artéria estava livre de obstrução. Foi quando Dr. Luiz Moura teve contato com os trabalhos do Dr. Jésse Teixeira (1940) e Ricardo Veronesi (1976) abrindo o campo para o tratamento das doenças auto-imunes.
O Dr. Luiz Moura passou a ser considerado uma grande referência na utilização da técnica de auto-hemoterapia, tanto como pesquisador quanto como divulgador. Suas pesquisas e prática clínica apresentam um leque enorme de possibilidades da aplicação da auto-hemoterapia, além de outros procedimentos terapêuticos. A respeito, foram gravados dois vídeos, de cerca de 2 horas e meia de duração cada: o "Energia da Vida" (realizado em 1992 por Luiz Sarmento e Ralph Viana) e "Auto-hemoterapia – Contribuição para a Saúde" (março de 2004, direção de Luiz Sarmento e Ana Martinez), que foram os vídeos que deram a dimensão nacional à auto hemoterapia e que foram citados e mostrados no Fantástico..
Há, também, inúmeras referências a tratamentos e aplicações da auto hemoterapia na Internet (como nas diversas enfermidades do tipo anafilático: coriza espasmódica, asma, eczemas, urticária, etc. – (ver www.megasalud.com.mx).
Numa pesquisa realizada na internet, constatamos que em Scottsdale, no estado de Arizona - EUA, o tratamento com a auto-hemoterapia (em diversas enfermidades) pode ser incluída no Plano de Saúde Pessoal, no Envita Natural Medical Center da America. (www.behealthyamerica.com/therapies/autohemotherapy.htm).



http://www.orientacoesmedicas.com.br/AUTOHEMOTRANSFUSAO_Dr_Jesse_Teixeira_1940.pdf

Morrendo por não saber (1/6)

Introdução

A Terapia Gerson é um poderoso tratamento natural que permite que os mecanismos de cura do nosso próprio corpo actuem.
Quando foi apresentada ao mundo por Max Gerson, M.D., esta terapia alimentar estava tão à frente do seu tempo que não havia praticamente nenhum estudo disponível na literatura científica que explicasse como ela podia conduzir a espantosas curas, quer em doenças crónicas quer infecciosas. Apesar disso, e pelo facto de, através dela, tantas pessoas se terem curado dos seus casos avançados de tuberculose, doenças de coração, cancro e muitas outras doenças, a Terapia Gerson estabeleceu-se como um enorme contributo para o campo da medicina, através da publicação de artigos na “literatura médica revista por pares” (peer-reviewed medical literature). Max Gerson publicou pela primeira vez sobre o tema do cancro em 1945, quase 40 anos antes da adopção do actual programa sobre dieta, nutrição e cancro pelo Instituto Nacional do Cancro dos EUA.
Desde que começou a aplicar o seu tratamento, nos anos 20, Gerson tratou muitas centenas de pacientes e continuou a desenvolver e refinar a sua terapia até ao dia da sua morte, em 1959, com 78 anos.
O seu paciente mais famoso foi o Dr. Albert Schweitzer, filósofo, teólogo e médico missionário, que aos 75 anos sofria de diabetes avançado. Gerson tratou-o com a sua terapia e Schweitzer curou-se por completo, voltou ao seu hospital africano, ganhou o prémio Nobel da Paz aos 77 anos e trabalhou até aos 90.
Schweitzer escreveu: “Vejo no Dr. Gerson um dos mais eminentes génios da história da medicina”.
A 14 de Maio de 2005, em Ottawa, Canada, o Dr. Gerson e 7 outros gigantes da medicina foram reconhecidos como pioneiros nos seus campos ao serem incluídos no “Hall of Fame” da Medicina Ortomolecular (Orthomolecular Medicine Hall of Fame). Desse “Hall of Fame” já faziam parte os 10 primeiros laureados da Sociedade Internacional para a Medicina Ortomolecular (International Society for Orthomolecular Medicine), começando, obviamente, por Linus Pauling, PhD, duas vezes Prémio Nobel e criador do termo “ortomolecular”, no seu artigo “Psiquiatria Ortomolecular” publicado na revista “Science” em 1968.
Mais de 200 artigos de respeitável literatura médica e milhares de pessoas curadas das suas doenças “incuráveis” documentam a eficácia da Terapia Gerson. A Terapia Gerson é um dos poucos tratamentos que tem mais de 60 anos de história de sucesso.
(site oficial www.gerson.org). São da exclusiva responsabilidade do autor, Pedro Martins Simões, possuidor do diploma de frequência do Curso Gerson Caregiver concedido pelo Gerson Institute-California, e estudioso da Terapia Gerson.




quinta-feira, 19 de maio de 2011

Uma boa noite de SONO!

QUER UMA BOA NOITE DE SONO? 

O sono é um dos grandes mistérios da vida. Assim como a gravidade ou o campo 
quântico, nós ainda não entendemos exatamente porque dormimos – embora 
estejamos aprendendo mais sobre isso a cada dia. Já sabemos, no entanto, que o 
sono é uma das pedras angulares para a nossa saúde.  
Seis a oito horas por noite parece ser a quantidade ideal de sono para a maioria dos 
adultos, sendo que dormir em excesso ou de menos pode ter efeitos adversos na sua 
saúde. Atualmente a falta crônica de sono é uma condição de tal ordem atualmente 
que talvez você nem saiba que esteja vítima por ela. A ciência agora estabeleceu que 
um déficit de sono pode ter efeitos sérios e bem abrangentes na sua saúde. 
Por exemplo, sono interrompido ou prejudicado pode: 
Dramaticamente debilitar seu sistema imunológico e acelerar o crescimento de 
tumores 

Causar um estado pré-diabético, fazendo-o sentir fome mesmo se você já tiver 
se alimentado, o que pode causar estragos no seu peso. 

Seriamente prejudicar sua memória; mesmo que seja por conta de uma única 
noite mal dormida (dormir apenas de 4 a 6 horas) impactando negativamente 
na sua capacidade de pensar claramente no dia seguinte  

Prejudicar seu desempenho em tarefas físicas ou mentais, e diminuir sua 
capacidade de solucionar problemas  
Quando seus ritmos circadianos são rompidos, seu corpo produz menos melatonina 
(um hormônio e um anti-oxidante importante) e por conta disso ele tem uma menor 
capacidade de combater câncer, uma vez que a melatonina ajuda a suprimir os 
radicais livres que podem levar a um estado cancerígeno. E é por isso que os tumores 
crescem mais rápidamente quando você se priva de sono.  
Privação de sono também pode aumentar as desordens relacionadas ao estresse, tais 
como: 

Doença cardíaca 

Úlceras estomacais 

Constipação 

Transtornos de humor como depressão 

Dormir mal ou de menos também provoca um envelhecimento prematuro por interferir 
na produção do hormônio de crescimento, que normalmente é secretado durante o 
sono. Ou seja, o hormônio de crescimento lhe ajuda a parecer e a se sentir mais 
jovem. 
Um estudo chegou até a mostrar que pessoas com insônia crônica têm um risco três 
vezes maior de morrer por qualquer causa. 

Otimizando Seu Sono 
1. Durma na mais completa escuridão, ou num ambiente o mais escuro 
possível. Mesmo um pontinho de luz no quarto pode perturbar seu relógio 
biológico e a produção de melatonina ou serotonina pela sua glândula pineal. 
Ou seja, até mesmo um mínimo brilho emitido pelo seu rádio despertador pode 
estar interferindo com o seu sono. Logo, dormir num ambiente mais escuro 
possível lhe ajudará a diminuir seu risco de câncer. Feche a porta do seu 
quarto, e livre-se da luzes noturnas. Procure evitar acender qualquer luz 
durante a noite, mesmo se você tiver que se levantar para ir ao banheiro. 
Cubra as janelas também. A luz sinaliza ao seu cérebro que é hora de preparar 
seu corpo para AÇÃO.   

2. Evite usar despertadores muito barulhentos. É muito estressante para o seu 
corpo ser subitamente “sacudido” ao despertar. E caso você esteja 
conseguindo desfrutar regularmente de suficiente sono, um relógio despertador 
pode até mesmo ser desnecessário.  

3. Vá para a cama o mais cedo que possível. Seu corpo (particularmente o seu 
sistema supra-renal) faz a maior parte da sua “recarga” entre as 23hs e 01:00 
hs. Mas além disso, sua vesícula biliar se livra das toxinas durante esse 
mesmo período. Logo, se você estiver desperto durante o mesmo, essas 
toxinas se acumulam no seu fígado, o que por sua vez pode prejudicar ainda 
mais sua saúde. Anteriormente ao uso mais disseminado da luz elétrica, as 
pessoas se recolhiam logo após do por do sol, assim como a maioria dos 
animais, sendo que a intenção da natureza era a mesma para os seres 
humanos. 

4. Não altere o horário de dormir. Você deveria ir para a cama e acordar nos 
mesmos horários a cada dia, mesmo nos fins de semana. Isso lhe ajudará a 
entrar num ritmo de sono, e fará com que seja mais fácil pegar no sono e 
despertar na manhã seguinte.  

5. Estabeleça uma rotina na hora de ir para a cama. Isso pode incluir 
meditação, respiração profunda, usando aromaterapia ou óleos essenciais, ou 
até mesmo desfrutar de uma massagem do seu parceiro(a). O ponto-chave 
aqui é encontrar algo que lhe faça sentir relaxado, e repetir a cada noite, para 
lhe ajudar a liberar as tensões do dia-a-dia. Mas evite bebidas alcoólicas, pois 
isso cria pode criar dependência, e no longo prazo gerar um efeito oposto.   

6. Não beba quaisquer fluidos nas duas horas que antecedem ir para a 
cama, e vá ao banheiro logo antes de dormir. Isso reduzirá a probabilidade 
de você ter que levantar durante a noite para ir ao banheiro, ou pelo menos 
minimizar a freqüência.   

7. Pare de trabalhar ao menos uma hora antes de ir para a cama 
(preferivelmente duas horas antes ou mais). Isso dará à sua mente a 
chance de desanuviar, de modo que você poderá dormir se sentido calmo, e 
não preocupado ou ansioso quanto aos prazos do dia seguinte.  

8. Não assista TV logo antes de dormir. Melhor ainda, tire a TV do quarto, ou 
até mesmo completamente da casa. Ela é demasiadamente estimulante para o 
cérebro, o que impede que você pegue no sono mais rapidamente. A TV 
compromete a função da sua glândula pineal.  

9. Ouça CDs relaxantes e leia algo que seja espiritual ou edificante. Isso 
poderá lhe ajudar a relaxar. Não leia algo que seja estimulante, como por 
exemplo uma história de mistério ou suspense, que provará um efeito 
justamente oposto ao desejado. 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

EPI-NO, AUXILIO NA GESTAÇÃO!!!






http://www.epi-no.com/

http://casamoara.com.br/wp-content/uploads/2011/01/CREFITO-2010.pdf

Representante em São Paulo
joelsonferreira10@yahoo.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tangibilidade e Expansibilidade

"Cristo é o centro organico do cosmos". ( Teilhard de Chardin). Por Que?
        "Por que nEle está suspenso fisicamente, em definitivo, todo o desenvolvimento, mesmo natural, do Universo inteiro, isto é, não apenas da Terra e da humanidade, mas também de Sírio, de Andromeda, dos Anjos, de todas as realidades de que dependemos fisicamente, de perto e de longe (isto é provavelmente de todo o Ser participado)". E Cristo é, ainda, centro organico do Universo, por ser o centro " não somente do esforço moral e religioso, mas igualmente de tudo o que  supõe esse esforço, a saber, de todo crescimento do corpo e do espirito".
          Por sua posição e por sua função dentro do cosmo, ele é universal. Por sua posição como Ele, é " o liame concreto que une entre si todas as entidades universais e lhes confere um último poder de se apossar de nós", de ser bicéfalo. Por sua função como Cristo-Ponto-Omega " não; se comporta como um ponto de convergencia morto e passivo, mas como Ele, é o centro de irradiação para as energias que conduzem o Universo para Deus, através de sua Humanidade". Por força dessa dimensão cósmica universal, Cristo anima e informa todo o trabalho humano, todos os determinismos materias e todo o processo de evolução. Por isso, " tudo é fisicamente 'cristificado', em torno a nós, e tudo pode se-lo ainda mais".
          Daí resulta que o cosmos todo aparece como o corpo de Cristo em (Fazimento). Ele não acabou ainda de se formar por que a evolução ainda não chegou ao seu termo, e Deus ainda não é tudo em todos  
(1Cor 15, 28)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Educação e cuidados: mitos e ciência do crescer saudável » cpfl cultura

Educação e cuidados: mitos e ciência do crescer saudável » cpfl cultura


O desenvolvimento humano se faz por meio de fases, como uma espécie de mudança em módulos, em que, em cada fase ou em cada módulo, temos características, comportamentos, sintomas, manias e até uma personalidade diferente. Aprender esta dinâmica e saber reagir e lidar com ela é contribuir para o bom desenvolvimento da fase seguinte e promover a estruturação básica do que será a personalidade final do sujeito. Com Ivan Capelatto.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Deus Existe? A quem cabe o ônus da prova? Parte 1 de 2

Pensamento e Liberdade em espinosa - parte 1

Em busca do orgasmo perdido

Revista Trip - Em busca do orgasmo perdido
O orgasmo libertário de Wilhem Reich volta a ganhar força numa era de banalização do sexo





Wilhelm Reich causou escândalo ao defender a função libertária do orgasmo, inspirou a contracultura e gerou discípulos como Roberto Freire e Gaiarsa - antes de sair de moda. Na era da banalização do sexo, suas ideias voltam a ganhar sentido e seguidores

“Relaxa e goza!”, prega o ditado popular como saída para enfrentar situações de estresse e tensão. A máxima pode ser lida como uma tradução para lá de simplificada de uma teoria psicanalítica séria que desde o início do século passado vem associando orgasmo com libertação. Para o psicanalista austríaco Wilhelm Reich, além de proporcionar prazer, a função do orgasmo é produzir uma carga energética poderosa capaz de dissolver a “couraça neuromuscular do caráter” de indivíduos bloqueados pelas exigências de uma sociedade hierarquizada em que a sexualidade é oprimida. Reich trabalhou com Freud nas primeiras décadas do século 20 e trocou a Europa pelos EUA em 1939, onde depois seria perseguido e preso, sobretudo por seu passado comunista.

A partir do fim dos anos 60, tornou-se uma das referências teóricas para o movimento da contracultura. Suas propostas para pensar a sexualidade como ponto central da existência humana deram origem a quatro tipos de terapias cujo denominador comum é o prefixo bio: bioenergética, a mais famosa delas, biodinâmica, biossistêmica e biossíntese. No Brasil, dois importantes autores construíram suas obras inspirados em Reich: o médico e psicanalista Roberto Freire, autor de best-sellers como Ame e dê vexame Sem tesão não há solução, que ajudaram a popularizar o pensamento reichiano, e o psiquiatra José Angelo Gaiarsa, falecido este ano.

Satisfação genital


Em 1927, Reich publicou a primeira edição de A função do orgasmo, um dos seus títulos até hoje mais conhecidos. Reescrito e ampliado até 1942, essa última versão foi editada pela Brasiliense e lançada aqui em 1975, no auge da emergência dos movimentos alternativos, e ainda está nas livrarias, agora na sua 19ª edição. O primeiro texto de A função do orgasmo foi escrito quando Reich tinha 30 anos e havia sete militava na Sociedade de Psicanálise de Viena ao lado de Freud, de onde seria expulso pelas articulações que fazia entre psicanálise e as ideias comunistas que abraçou e pelo combate ao nazismo nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial.

Reich fazia parte do pequeno grupo de psicanalistas que dava ouvidos aos sintomas neuróticos dos primeiros pacientes a se deitar em divãs para falar de seus problemas sexuais. Naquele momento, a libertação em relação às repressões era o principal objetivo da psicanálise. Os reflexos dessa preocupação estão na frase “problemas econômicos sexuais na energia biológica”, subtítulo de A função do orgasmo, e em toda a estrutura do livro, cujas afirmações provocaram profundas transformações na cultura sexual. Logo nas primeiras páginas do capítulo dedicado ao desenvolvimento da teoria do orgasmo, Reich escreve: “É simples e parece até vulgar, mas eu sustento que toda pessoa que tenha conseguido conservar alguma naturalidade sabe disto: os que estão psiquicamente enfermos precisam de uma só coisa – completa e repetida satisfação genital”.

Essas e outras orientações soaram escandalosas em um ambiente sexual repressor e reprimido, fortemente influenciado pela moral rígida do período vitoriano e diametralmente oposto à cena sexual contemporânea. “Não se poderia estar vivendo uma situação mais oposta àquela. O sexo hoje é tão escancarado que muitas vezes perde o valor. São duas épocas extremas e o século passado experimentou esses dois extremos fortes: da máxima repressão à liberalização total”, diz o psicoterapeuta corporal Rubens Kignel, diretor do Instituto Brasileiro de Biossíntese, estudioso de Reich e um dos que seguiram os caminhos da bioenergética pela orientação de Roberto Freire, de quem foi paciente nos anos 70.
“A sexualidade é um dos pontos mais sensíveis da vida humana. Uma sexualidade mais livre quer dizer uma vida mais livre”, diz o somaterapeuta João da Mata
A liberalização total banalizou o sexo na vida cotidiana. O excesso de oferta de pornografia, ao alcance de um clique do mouse, as relações sexuais descartáveis, as imagens sexualizadas onipresentes nas campanhas publicitárias e na programação de TV, no entanto, não garantem que as repressões que motivaram a obra de Reich tenham sido superadas. Apesar de a expressão “revolução sexual” (que deu título a um dos livros de Reich, escrito em 1936) ter se popularizado como sinônimo de uma mudança de valores que abriu espaço às novas formas de experimentar a sexualidade – fora da estrutura familiar, antes do casamento, em arranjos homossexuais –, a ideia de liberdade sexual é contestada por muitos autores. O sociólogo francês Michel Bozon, por exemplo, não acredita que “revolução sexual” seja um termo adequado para definir as mudanças de comportamento que começaram nos anos 60. Para ele, o que aconteceu foi a criação de um novo conjunto de normas, que podem ser tão repressoras quanto as antigas.

Essa percepção se expressa nos consultórios dos terapeutas que trabalham com bioenergética e confirmam a atualidade da obra de Reich. “Ainda há muitas dificuldades de viver a sexualidade de maneira plena. Mesmo com toda a liberdade de escolha, as repressões ainda existem e ainda há um aspecto moral que impõe à vida sexual uma série de dificuldades. Trabalhar com Reich continua muito válido”, diz Rubens Kignel. “A revolução sexual que Reich pregava ainda não houve”, defende o somaterapeuta João da Mata. Ele afirma que a banalização do sexo nada tem a ver com o pensamento de Reich, que pregava uma sexualidade plena com afetividade e amor. Embora reconheça que se vive hoje dentro de uma moldura de experiência sexual mais ampla – com arranjos afetivos mais livres que no passado –, ele acredita que a força do capitalismo em todas as formas de sociabilidade faz do sexo mais um objeto de consumo. “O corpo é cultivado para mostrar, não para gozar.”

João da Mata é discípulo de Roberto Freire, cuja produção teve Reich como influência e referência. “Freire tropicalizou a teoria de Reich”, explica Mata. Coube ao terapeuta brasileiro acrescentar ao pensamento do psicanalista austríaco uma metodologia que incorpora práticas corporais como o teatro, a capoeira e um componente libertário que define a somaterapia, a terapia anarquista criada por Freire. Com grupos em atividade permanente, a somaterapia propõe movimentos corporais que simulam os efeitos da energia sexual no corpo a partir de exercícios com o objetivo de libertar o paciente da tal “couraça neuromuscular do caráter” pensada por Reich.

O médico e o poeta
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Reich em seu laboratório em 1944
Reich em seu laboratório em 1944
No Brasil, o pioneiro no trabalho com essa couraça, pedra de toque da terapêutica reichiana, foi José Angelo Gaiarsa. Morto em outubro, aos 90 anos, ele deixou como legado uma ampla obra sobre libertação sexual, tema que perpassa seus cerca de 25 títulos publicados. “Seus livros foram muito importantes e se tivessem sido escritos em inglês teriam sido referência no mundo inteiro”, diz Rubens Kignel, que atribui as diferenças entre Gaiarsa e Freire ao estilo: enquanto o primeiro era mais médico e analítico, o segundo era mais poeta e romântico.

Esse romantismo fez com que Freire se autodefinisse como “filósofo do tesão”. A somaterapia, prática criada por ele há 40 anos, tem como sustentação a defesa do prazer como arma revolucionária de combate ao autoritarismo. Por tudo isso, ainda é vista como marginal pelo acento que dá ao pensamento anarquista e libertário e pelas críticas que faz às relações de poder. “A sexualidade é um dos pontos mais sensíveis da vida humana. Uma sexualidade mais livre quer dizer uma vida mais livre”, defende Mata. Esse tipo de pensamento casava com os objetivos da contracultura e com as reivindicações de liberdade, que passavam por um corpo livre para uma vida sexual plena e satisfatória.

A expectativa de liberdade levou, reconhece Rubens, a alguns exageros. Grupos terapêuticos de fim de semana com “todo mundo nu e gritando” se multiplicavam no rastro do amor livre dos hippies dos anos 70. No auge da prática, os encontros eram quinzenais e a proposta era passar por experiências radicais de liberação. “Podiam ser boas, mas também podiam ser complicadas. Porém muitas coisas eram sérias. Mesmo que fosse ficar nu, era sério, tinha um conceito em cima disso. Depois acabou virando festa”, lembra Rubens.

A porra-louquice dos anos 70 foi-se e levou consigo alguns traços do pensamento de Reich que hoje se mostram ultrapassados. A ênfase nos aspectos biológicos do orgasmo, tônica dos textos de Reich a partir da sua mudança para os EUA; um detalhado manual do “orgasmo correto” em todas suas fases; e um ideal romântico do “gozo cósmico”, de entrega infinita, ou de uma “vida orgástica” são alguns dos pontos que mesmo os seguidores de Reich descartam hoje.

Existem outros aspectos do pensamento reichiano, no entanto, que foram revitalizados pelas neurociências. Uma de suas teses básicas é que a consciência vem da percepção do corpo. “Reich já falava disso e os exercícios de percepção do corpo que ele propõe já eram formas de chegar à consciência”, explica o psicoterapeuta Ricardo Rego, do Instituto Brasileiro de Psicologia Biodinâmica. Doutor em psicologia pela USP, Ricardo integra um grupo de dez pesquisadores que retomou a leitura de Reich, não mais à luz da contracultura, mas no ambiente acadêmico. “A contracultura produziu uma certa visão sobre Reich e até hoje os reichianos pagam um preço por isso”, diz ele.

Ricardo foi um dos alunos de Paulo Albertini, precursor nos estudos de Reich na USP. Professor do Instituto de Psicologia da universidade desde 1978, Albertini propôs em 1986 a criação de uma disciplina sobre o autor de A função do orgasmo. Seis anos depois, defendeu a primeira tese inteiramente dedicada à investigação das ideias de Reich no Brasil, e desde então, tem se dedicado a orientar pesquisas de pós-graduação sobre o psicanalista austríaco. Entre mestrados e doutorados, já são dez trabalhos voltados ao estudo do pensamento de Reich.

Almoço de domingo

Albertini acredita que ainda há muito a ser lido e pesquisado, num movimento que pode trazer à tona mais do que as ideias de Reich, tão em voga nos anos 70. Com Albertini, novos reichianos foram, a partir dos anos 90, conquistando espaço na academia, movimento que João da Mata também percebe em relação ao trabalho de Freire. “Estão surgindo alguns cursos e grupos de pesquisa”, constata Mata, ele mesmo hoje professor na Universidade Federal Fluminense.

Na USP, Albertini garante não ter passado por adversidades, mas lembra quando preencheu um formulário sobre seus temas de pesquisa e escreveu “teoria do orgasmo”. O documento voltou devidamente revisado para “teoria bioenergética”. Hoje, no ambiente universitário, a barreira a enfrentar é outra. Reich é apontado como um pensador que contribuiu para relações contemporâneas marcadas pela ausência de vínculos afetivos sólidos e para experiências de sexualidade narcísicas. “Não era nisso que ele apostava”, diz Albertini, lembrando que o espírito reichiano não era o da quantidade, mas da qualidade das relações sexuais. Ele defende que a crítica de Reich ao patriarcado foi um ponto fundamental para desmontar as estruturas hierárquicas da sociedade que sustentam a opressão sexual. Albertini recorda a afirmação de uma aluna que, nos anos 80, expressou a visão de Reich sobre as relações autoritárias: “Violento é o almoço de domingo em família”.


http://revistatrip.uol.com.br/revista/195/reportagens/em-busca-do-orgasmo-perdido.html

Uma única sessão de massagem é capaz de melhorar a imunidade, mostra estudo

Após a massagem, os participantes apresentaram aumento no nível de leucócitos

Pesquisadores do departamento de psiquiatria e neurociências do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles (EUA), descobriram que uma simples sessão de massagem é capaz de melhorar a imunidade de uma pessoa.

Segundo os pesquisadores, cerca de 9% dos adultos que residem nos EUA passaram por ao menos uma sessão de massagem no último ano. "As pessoas sempre buscaram a massagem como parte de uma vida saudável, mas até agora não havia provas de que a terapia pudesse melhorar a resposta imunológica", explica Mark Rapaport, médico responsável pelo departamento.

A pesquisa avaliou dois grupos: um deles, com 29 pessoas, foi submetido a 45 minutos de massagem sueca (parecida com a massagem clássica ou relaxante que conhecemos no Brasil) e o outro, de 24 pessoas, recebeu apenas toques leves no corpo. Todos os participantes tiveram amostras de sangue coletado cinco minutos antes da sessão, e 5, 10, 15, 30 e 60 minutos após a massagem.

O grupo que recebeu a massagem sueca apresentou, entre outras alterações, mudanças significativas no nível de leucócitos (glóbulos brancos do sangue) e uma redução nos níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

O estudo será publicado na edição de outubro do Journal of Alternative and Complementary Medicine.

Fonte: noticias.uol.com.br

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A revolução da alma.

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.

Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo (a), e seja seu melhor amigo (a) sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.

Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está "pronto“ para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer.

Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.

(Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto "Revolução da Alma“ no ano 360 a.C.).

Leonardo Boff - Ética e Ecologia desafios do século XXI






O livro, Saber Cuidar. Ética do Humano – Compaixão pela Terra, faz um convite à reflexão sobre o cuidado e a compaixão. Leva a um despertar do homem para uma reflexão crítica sobre os problemas do mundo, onde a falta de atitudes de cuidado são os sintomas dos maiores problemas da humanidade. A degradação ambiental do planeta, as relações entre as pessoas e a falta de conhecimento de si mesmo, leva a falência da Terra. O autor apresenta através de fábulas e mitos a origem do homem e o significado do cuidado. Sendo a essência do ser humano, o saber cuidar, sendo preciso em primeiro lugar, voltar ? se e olhar para si mesmo e respiritualizar ? se. A proposta é uma nova ética para a conduta humana nas relações com o meio e com o outro, partindo para uma nova ótica. Apresenta caminhos para a cura e o resgate da essência humana, quando o homem deve passar por uma alfabetização ecológica, revendo os hábitos de consumo, aprendendo a conviver, a tocar, a mostrar seu carinho e sua generosidade, alimentar o amor, o contato humano, aumentar a capacidade de sentir, viver e conviver, aprendendo a cuidar do planeta, sempre envolto em uma ética de cuidado. Saber cuidar, a essência da vida humana está dentro de cada um, e todas as respostas estão dentro do ser humano, basta querer achá-las. Neste mundo tecnológico, com o avanço cada vez maior das produções e conseqüentemente do consumismo desenfreado, é árduo o trabalho de realizar um cuidado específico para que não aumente e até se controle o número cada vez maior de excluídos, espoliados, empobrecidos, condenados a uma vida cega de conhecimentos, solitária de amor e ternura, e praticamente abandonados. O homem está cada vez mais só e, com certeza, se deixando fechar-se em si mesmo, esquecendo-se de cuidar de si, das coisas ao seu redor, do outro e do mundo onde vive. O livro ?Saber Cuidar, traz os conceitos de cuidado, inerentes ao ser humano, como crítica à civilização que, agonizante, pede para superar os desafios e através do ?cuidado?, como suporte real da criatividade, da liberdade e da inteligência, precisa urgentemente renascer do fundamental do humano. O cuidado nasce quando se conhece a essência de todas as coisas, quando se descobre os propósitos e finalidades da vida, quando o homem se compromete e assume a responsabilidade de zelar, atender e preocupar-se com o outro. O livro demonstra uma evolução de idéias em um crescente, trazendo a idéia do cuidado em relação às formas de cuidar; a falta de cuidado no mundo atual; o que seria necessário para amenizar esse mal, resgatando a respiritualização como um dos remédios da humanidade; os caminhos para se encontrar o local de origem da essência do ser humano. Envolve a filosofia como elemento de aprendizado em busca das origens do cuidado com a Terra, com o homem, com o Universo e com os outros homens, trabalhando a sustentabilidade da sociedade. Ao envolver o homem no cuidado, faz renascer diversos modos de cuidado; as ressonâncias do cuidado em diversas atitudes, como o amor a justa medida, a ternura, a carícia, a cordialidade, a convivialidade e a compaixão, resgatando os modos de ser essenciais ao ser humano. Abordando a importância do cuidado com as pessoas, sobretudo com os diferentes culturalmente, com os penalizados pela natureza, com os espoliados, os pobres, os excluídos, as crianças, os velhos, os moribundos. Ressalta, ainda o cuidado com as plantas, os animais, as paisagens e principalmente com a Terra. Resta ao homem a interiorização da complexidade do pensamento do saber cuidar e frente a esse entendimento tomar a atitude de ?cuidar?, como prioridade de vida.

TRANSIÇÃO - GLANDULA PINEAL E A MEDIUNIDADE - PARTE 1




1.2 Instrumentos de Medida de Qualidade de Vida.
Houve na última década uma proliferação de instrumentos de avaliação de qualidade de vida e afins, a maioria desenvolvidos nos Estados Unidos com um crescente interesse em traduzi-los para aplicação em outras culturas. A aplicação transcultural através da tradução de qualquer instrumento de avaliação é um tema controverso. Alguns autores criticam a possibilidade de que o conceito de qualidade de vida possa ser não-ligado a cultura (FOX-RUSHBY e PARKER, 1995). Por outro lado, em um nível abstrato, alguns autores tem considerado que existe um "universal cultural" de qualidade de vida, isto é, que independente de nação, cultura ou época, é importante que as pessoas se sintam bem psicologicamente, possuam boas condições físicas e sintam-se socialmente integradas e funcionalmente competentes (BULLINGER, 1993). A busca de um instrumento que avaliasse qualidade de vida dentro de uma perspectiva genuinamente internacional fez com que a Organização Mundial da Saúde organizasse um projeto colaborativo multicêntrico. O resultado deste projeto foi a elaboração do WHOQOL-100, um instrumento de avaliação de qualidade de vida composto por 100 itens.

Bate-papo sobre Medicina Integrativa no TVENDO E APRENDENDO | Parte 1

Naturopatia/ Mediciana Integrativa

A medicina natural (também chamada de naturopatia) é uma medicina integrada, que enfatiza a capacidade intrínseca do corpo para curar-se e manter-se. Naturopatas utilizam recursos naturais como ervas e alimentos ao invés de fármacos sintéticos e cirurgias. A naturopatia inclui muitas modalidades de tratamento, tendo uma abordagem Integrada (holística) e proporciona uma assistência ao paciente/cliente, que pode ser acompanhada juntamente com a medicina alopática. O termo naturopatia foi utilizado pela primeira vez pelo Dr. John Scheel, em 1985. Em 1902 Benedict Lust também passou a utilizar. Este tipo de prática, aborda o paciente como se fosse único e os tratamentos são específicos para cada pessoa.
As práticas naturopáticas se baseiam em tratamentos e cuidados nos corpos, bio-psico-fisiológicas que buscam reequilibrar as funções do organismo e outras situações anormais existentes nos corpos, proporcionando ao mesmo tempo as condições indispensáveis à manutenção e recuperação do seu equilíbrio, no total respeito as leis naturais que regulam as funções do corpo humano.

Saúde Segundo a OMS


Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc. O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.
A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde.
Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade necessária para ações em todos os níveis da organização social.
Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias.
As definições acima têm seus méritos, mas provavelmente a segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente.